segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Coração Nazista (Vinicius de Aro)



Olha aqui uma vida
Destruída e maltratada pelo tempo
Andando pelo caminho sozinho
Usando o efeito do álcool
Para diminuir o sofrimento

Olha que decepção
Ninguém se quer para
Para lhe dar uma mão

Olha quanta ironia
As pessoas passam
E nem se quer lhe desejam
Um bom dia

Ninguém se importa
Com o desgraçado
Que sai pela rua
Desencaminhado
Tentando conseguir
Um pouco de pão

Afinal ele já está velho
Porem descartado
Invisível aos olhos malignos
De uma sociedade tirana
E sem coração

E o pobre vai andando
Caminhando sem direção
Ele sente na pele
O preconceito nazista
Que todo o ser humano maldito
Possui no coração

cansado de tanta miséria e cansasso
o homem nunca recebeu
um confortante abraço
nem sequer um caloroso
aperto de mão

Afinal ninguém lhe pergunta
Se um dia ele quer a oportunidade
De ter novamente um lar uma profissão

Tudo o que lhe dão
É um copo com bebida
Um miserável prato de comida
Com somente
Arroz e feijão

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O grande cansaço,,,(Louis Ferdinand Céline)

O grande cansaço da existência talvez seja apenas o mal que causamos a nós mesmos para nos mantermos razoáveis por vinte anos, quarenta anos ou mais, ao invés de sermos simplesmente nós mesmos, isto é: atrozes e absurdos.

domingo, 22 de setembro de 2013

A escrita e eu...: Linhas Tortas

A escrita e eu...: Linhas Tortas: Escrevo linhas tortas Como se de um enigma se tratasse. São quase impossíveis de decifrar. Por entre as minhas linhas, Há uma história p...

Indiferença (Vinicius de Aro)




O desprezo verdadeiro e puro
É uma forma digna de dizer não
Quando ele vem logo de inicio

Mais ele se torna muito cruel
Quando vem após um sorriso falso nos lábios

A falta de interesse sincera no inicio
E boa e digna porque é sincera

Mais a sutileza da indiferença
De quem acabou de te dar um beijo
Machuca mais do que o mais cruel desprezo

A Natureza (autor não encontrado)

A Natureza tem pernas
Mais perfeitas que ninguém
Os olhos que são luzernas
Enxergam-se muito bem!

As palavras que dela falam
Não a têm dentro de si
São lindas mas não igualam
As belezas que nela vi.

O poema da Natureza
Na Natureza se encerra
Não se transmite a surpresa
Que se encontra numa serra.

O brilho dos raios solares
A luz reflectida da lua
São fenómenos milenares
Deslumbre que não se insinua...

As verdades de La Palisse
Só as não disse quem não quis
Poemas que a Natureza diz
São poesia que Deus predisse!

Via Láctea (Olavo Bilac)

“Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso!” E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto…

E conversamos toda a noite, enquanto
A Via Láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.

Direis agora: “Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?”

E eu vos direi: “Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas.”

Atração (Vinicius de Aro)



Nos momentos de tristeza e solidão
Mesmo sem querer me pego
Pensando em você
Com sua doçura e atitude
Conseguiu despertar um desejo
Que por muito tempo estava
Adormecido no meu coração


Aquela coisa gostosa que agente sente
Quando esta falando com alguém
E sentimos uma forte atração
Como um imã, sentimos
Que talvez estamos perto de encontrar
Alguém, que desperte novamente
No coração um doce sentimento
Ou uma grande paixão



sábado, 21 de setembro de 2013

Amor próprio (Vinicius de Aro)




Não é bom não é normal
Se acostumar com alguém
Que não nos faz bem, nem nos faz mal
E como comer mel sem sentir o doce
E como comer o salgado e não sentir o sabor do sal

E como sentir a falta daquilo que está completo
Sentir saudades de alguém quem está bem perto
É estar dentro da água e mesmo assim
Parecer estar no meio de um deserto

E como comer uma fruta sem desfrutar do seu gosto
Subir numa montanha sem sentir o vento acariciando o seu rosto
E como ir até uma videira e não provar do suco da uva
Como ver gotas de água cair do céu, e não escutar o calmante som que produz a chuva

Estar com alguém que não possui mais a intenção de te amar e respeitar
E ser como um pássaro que vive preso na gaiola  mesmo sabendo que possui asas para voar

Ele só canta pra tentar esquecer a dor de não poder sair daquele lugar
Mais um dia chega em que o pássaro se cansa
Toma coragem levanta e diz: ou morro ou saio daqui
mais neste lugar, de decepção e desafeto
Não tem mais como eu ficar

Vinicius de Aro

Decida ser feliz (Vinicius de Aro)



Dá-me um sorriso, te peço só isso
O sorriso tem uma certa magia
Como o sol que mostra sua linda face
Quando chega o nascer do dia

Um rosto alegre dissipa toda as trevas e escuridão
Faz bem pra alma, traz de volta a lembrança de bons momentos
Manda embora todo mau sentimento toda falsa sensação

Sua alma triste e fechada que sofre de medo e solidão
Pede com súplica desesperada
Que sua mente que teima em ser mentirosa tenha dela compaixão

Porque compete a sua mente tomar essa decisão
De começar a ter amor pela vida
Ouvir mais a voz que emana do silencio do coração
Descobrir quem é você, o que gosta o que ama?
O que na vida faz despertar no seu interior uma doce e intensa paixão??

Paixão pela vida pela natureza, pelas pessoas, por descobrir novos gostos e uma nova beleza
Mais entenda são as coisas simples de criança que vai trazer felicidade
Olhar para o azul do céu e louvar a Deus por tanta beleza
Azul que traz uma agradável sensação
De paz e lucidez para a mente e total descomplicação

Enquanto o calor e a luz do sol trazem vida e energia para seu corpo
Penetrando na sua pele retirando o desanimo e a insatisfação

Sinta e observe a natureza, olhe o cavalo no pasto como ele remoe a grama
Paciente lento e calmo, ele não segue o tempo do homem
Somente descansa na paz e tranquilidade no meio de tanta beleza
Entenda  o homem somente vai voltar a sentir e descobrir qual sua verdadeira essência e grandeza
Quando parar de buscar o dinheiro, fama , o bem  material
E  voltar a admirar e valorizar as coisas simples e preciosas que existem na natureza

Vinicius de Aro